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Que muVUCA é essa?

Atualizado: 14 de abr. de 2020

Que Muvuca!


Desde quando você já se ouviu usando esse termo? Desde sempre, né? Particularmente não gosto de muvucas. Aquele caos, um monte de gente, uma bagunça totalmente sem controle. Aff…


Pelo visto, preciso me acostumar. Muvuca evoluiu e virou VUCA! Uma expressão bonitinha para expressar que o caos virou geral e ainda explica: Volátil, Incerto (o U é do inglês Uncertain), Complexo e Ambíguo.

O primeiro fato que me espanta, é de que ouvi pela primeira vez esse termo em julho desse ano. Pelas minhas pesquisas aqui, desde 2014 a Harvard Business Review já falava sobre o tema. Pior, o termo foi usado pela primeira vez em 1987 segundo o Exército Americano, retratando o mundo pós guerra fria.


O que é V.U.C.A.?


O mundo VUCA é uma evidência de que estamos vivendo uma Mudança e Era. É por esse motivo que estamos tão “perdidos”, com um sentimento de deslocados e até receosos.


Volátil: Uma verdade absoluta hoje pode já não ser verdade amanhã.

Já ouviu falar do Snapchat? O que ele fazia de diferente que seus concorrentes Facebook, Instagram, WhatsApp não faziam? Bem, em seu auge, em 2015, ele permitia a publicação de “histórias”, vídeos de curta duração com prazo de validade, além de permitir o envio de vídeos diretamente para contatos selecionados. Em 2015 chegou a ser o aplicativo com maior crescimento na categoria “Social e Mensagens". Desde o seu lançamento na NASDAQ, em Março-2017, chegou ao valor de USD $ 27,09 no mesmo mês, e em Setembro-2018 já registra seu pior valor, a USD $9,34. Dentre os motivos, além de uma disputa societária e a troca de executivos, tem perdido sensivelmente usuários diários, crescido menos do que a expectativa e, acima de tudo, perdido espaço com a melhoria de seus concorrentes, por exemplo com o lançamento do Instagram Stories em Setembro-2016, que hoje já reúne mais de 400 milhões de usuários por dia.


Uncertain / Incerto: A falta de previsibilidade marca esse momento incerto em que vivemos.

É difícil prever hoje o que pode cair no gosto do consumidor. Os hábitos de consumo tem mudado. Avançado ou regredido. Acho interessante perceber a onda “retrô" que começou com as Barbearias e chega inclusive ao lançamento de discos em Vinil. Em 2016 atingiu o crescimento recorde de vendas nos últimos 25 anos, com 53% de aumento. Inclusive, com esse fenômeno acontecendo em tempos de Spotify.


Complexo: O mundo hoje está cheio de conexões complexas, e é fácil perceber isso com as propagandas que vemos em nosso celular por aí.

É só pensar em dar um google e o tema já vira campanha publicitária no seu feed do Instagram, e-mail, facebook. Os algoritmos são tão complexos que geram a propaganda certa para a pessoa certa. A quantia de informações disponíveis, o Big Data, são insumo para essa complexidade.


Ambíguo: Com tanta informação e estudos aprofundados, facilmente conseguimos encontrar estudos consistentes e completamente contraditórios.

Quer um exemplo? O ovo: até hoje tenho minhas dúvidas se o ovo faz bem ou mal para a saúde. Já li diversos estudos determinantes sobre o protagonismo do ovo em uma dieta saudável (ou não). Com essa pequena ilustração conseguimos entender a dificuldade em nos posicionarmos sobre qualquer tema. E é esse o motivo de estarmos vivendo uma crise de liderança. A crise econômica de 2008 é um grande case nesse sentido, conforme estudado no curso de Liderança no Século XXI disponível pela Universidade de Compenhagen no Coursera.


Tempos de Guerra?



Vejo o “exponencial" como uma armadilha nesse universo VUCA. A velocidade com que ganha-se escala muda o cenário tão rapidamente que uma idéia inovadora hoje, amanhã já pode estar em uso em qualquer lugar do mundo. Caso você não esteja atento ao movimento do mercado (em escala global) pode "perder o trem”, desperdiçar tempo e esforço em algo obsoleto.


Como parte da adaptação e quase que em um movimento “Pára tudo que eu quero sair”, vem a onda do Slow Movement, na busca em se “conectar com as pessoas - nós mesmos, parentes, comunidade, amigos - à comida, ao lugar (aonde vivemos) e à vida. Queremos nos conectar com tudo o que signifique estar vivo - queremos uma vida conectada.”.


Vem aí a nova inteligência, a Inteligência Relacional (de Conexões), chamada de CQ. Com o uso dessa inteligência, em equipes multidisciplinares, trazendo consigo suas experiências, erros e acertos, partimos de uma base mais rica, que permite que comecemos de um patamar avançado.


Não podemos mais começar do zero todas as vezes, e não podemos estar sozinhos. Devemos mudar nossa forma de trabalhar, usar mais e melhor nosso network para aproveitarmos o que o CQ oferece de melhor.

E eu nessa muVUCA?


Ainda estamos entendendo como nos adaptar a essa Mudança de Era, mas uma coisa é certa, não dá para ficar parado.


Com o incômodo que sentimos, vem a vontade de mudar. Mudar de cidade, de trabalho, de carreira. E isso é possível, é apenas mais um caminho para o Futuro do Trabalho.


Quer saber mais sobre o Futuro do Trabalho? Veja meu Manifesto Aqui!



Muita coisa ao mesmo tempo: são os tempos do VUCA

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